Os serviços de Extensão Rural no Brasil: a necessidade de um Estado protagonista e não coadjuvante

17/02/2014 12:01

Artigo apresentado no XXIX Congresso ALAS Chile 2013 Santiago, 30 de setembro a 4 de outubro "Crise e Emergências Sociais na América Latina"

 

Processo de produção de conhecimento que deu origem ao trabalho: aplicação profissional

GT n0 13: Reforma do Estado, Governabilidade e Democracia

Vinicius Piccin Dalbianco
Pedro Selvino Neumann
Marcio Berbegier
Alisson Vicente Zarnott
Resumo:
Este estudo se propõe a investigar o papel do Estado nos serviços de Extensão Rural no Brasil. Com base nas mudanças históricas e na fase atual desta política, pretende-se analisar em que medida a intervenção do Estado tem colaborado para a qualificação da Extensão Rural. Desde a sua criação no Brasil, a política de Extensão Rural passou por profundas mudanças, partindo de um serviço prestado integralmente pelo Estado, para um período de execução descentralizada com financiamento estatal, reconhecendo um ambiente pluralista de entidades prestadoras de serviço. Entre as principais mudanças na atualidade cabe investigar em que medida o Estado esta propondo alternativas para a solução dos problemas detectados na atual dinâmica operativa da política de Extensão Rural. Além disto, quais são as alternativas apresentadas para não só descentralizar a execução como também os espaços de decisão, com o objetivo de influenciar nas definições de rumos da política. De qualquer modo, avalia-se que a reformulação do programa de Extensão Rural que almeje a qualificação dos serviços deverá levar em consideração obrigatoriamente a reformulação do papel do Estado, passando de uma condição coadjuvante para uma posição protagonista na esfera da qualificação da política de Extensão Rural. 
Palavras-chaves: assentamentos rurais; assistência técnica; descentralização;

 

 

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